Boletim #45 (23 de outubro de 2020)
Movimento Somos Coimbra está coeso, firme e mobilizado
Desenvolver Coimbra e inverter a decadência do concelho
Nada nos desviará daquele que sempre foi o objetivo central do movimento: enriquecer a democracia com uma forma independente de pensar e de estar, congregar vontades, dinamizar Coimbra e inverter a decadência do concelho.
Lamentamos a recente saída de alguns elementos que defendiam que o Somos Coimbra tinha de concorrer obrigatoriamente sozinho às próximas eleições autárquicas. Impediam com isso a formação de uma plataforma alargada de várias forças políticas capaz de devolver a esperança aos munícipes através de uma candidatura abrangente, vencedora das próximas eleições autárquicas, pois Coimbra não aguenta mais a incompetência de quem a trouxe até ao declínio em que se encontra. Caso essa plataforma não seja possível, o Somos Coimbra concorrerá sozinho às próximas eleições, circunstância para a qual se tem vindo a preparar intensamente.
Em nota informativa a Comissão Política (CP) do Movimento agradece a contribuição dos que saíram, embora lamentando a forma como o fizeram, lembrando que a posição de abertura do movimento a plataformas alargadas foi repetidamente aprovada no passado, incluindo por muitos de entre eles, entre outros momentos na moção aprovada nas eleições internas de julho passado, que elegeu o coordenador e a nova CP, reiterando uma estratégia clara para o movimento, com 97,4% de votos favoráveis e sem nenhum voto contra.
O Somos Coimbra entende que uma postura de "orgulhosamente sós" não só remete para tempos de má memória, como não leva a lado nenhum. Constituir um movimento de cidadãos independentes não é um mero objetivo intelectual, mas sim uma via para melhorar a vida dos habitantes do concelho de Coimbra.
Esclarece ainda que não estava na mesa, nem nunca esteve, qualquer integração de membros do Movimento em listas de qualquer partido.
Informa-se também que a hipótese de se promover um novo referendo interno e devolver democraticamente a palavra aos simpatizantes do movimento foi ostensivamente recusada por aqueles que agora optaram por sair.
Ler nota informativa na íntegra aqui.
553 famílias em espera de uma resposta da Habitação Social da CMC
Na última Reunião de Câmara, o vereador José Manuel Silva voltou a abordar o caso de uma família com três filhos menores, em emergência social e iminência de despejo.
Sublinhando que a situação da família ainda não foi resolvida, o vereador lembrou as recentes notícias sobre a entrega de 16 casas de habitação social por parte da Câmara Municipal de Coimbra (CMC).
No entanto, José Manuel Silva fez questão de referir que existem 553 famílias em dificuldades, algumas extremamente graves e emergentes, que aguardam por uma resposta da habitação social da CMC, e que não têm merecido a atenção da coligação PS-PCP, nem são motivo de destaque na comunicação social.
Tal como referiu José Manuel Silva, é urgente resolver as situações de emergência social do concelho de Coimbra, que se agravaram com a pandemia COVID-19.
Cartoon da autoria do Movimento Humor
Ler intervenção do vereador José Manuel Silva completa aqui.
Somos Coimbra propõe que CMC desenvolva um verdadeiro instrumento de participação pública, inserido no Balcão Virtual
Num país que se vê cada vez mais bipolarizado e centrado nas duas áreas metropolitanas, o Somos Coimbra entende que não é uma Câmara isolada e enfraquecida, sem a colaboração sinérgica das instituições locais e dos agentes económicos, que arranja força para impulsionar o desenvolvimento de Coimbra e da região. Dessa forma, o Movimento entende que não é aceitável que os projetos estruturantes para a cidade, como é exemplo o MetroBus, continuem a ser envolvidos em absoluto secretismo e desenvolvidos à margem dos seus verdadeiros interessados.
Não se revendo nesta forma de trabalhar, na passada Reunião de Câmara, os vereadores do Somos Coimbra apresentaram uma proposta em que sugerem que a CMC desenvolva um verdadeiro instrumento de participação pública, inserido no Balcão Virtual, onde se divulguem os projetos, documentos e as operações urbanísticas abertas a discussão pública, ao mesmo tempo que se disponibiliza um canal de receção de sugestões, pronúncias e reclamações, facilitando e agilizando todos estes processos em fase de consulta pública.
Ler proposta completa aqui.
Somos Coimbra propõe que CMC assegure a fixação da Secção Regional do Centro da OA na cidade
É público que a Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitetos (OA) foi recentemente constituída, encontrando-se atualmente a procurar instalações para sediar a sua instituição.
Tal como referiu a vereadora Ana Bastos, na passada Reunião de Câmara, já foram encetados vários contactos com autarquias locais da Região Centro, sendo que todas têm aberto as portas à recente Secção Regional com propostas irrecusáveis. Apenas Coimbra ficou a pensar em possíveis soluções.
Uma vez que a cidade alberga a única escola de Arquitetura da Região Centro, o Somos Coimbra entende que deve ser em Coimbra, em total sinergia com as instituições de Ensino Superior e com a Ordem dos Engenheiros, que a OA deve ficar sediada.
Nesse sentido, o Somos Coimbra desafiou o Executivo socialista a encetar contactos urgentes com a Secção Regional da OA e a assegurar que Coimbra contará com a sede da instituição, numa contínua afirmação da cidade pela sua relevância académica e profissional, na área da Arquitetura.
Ler proposta completa aqui.