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Atrasos nas obras do IP3: Somos Coimbra "lamenta profundamente" silêncio da CMC e do PS Coimbra


Fotografia "Jornal de Notícias", Fernando Fontes / Global Imagens

2ª parte da intervenção da vereadora Ana Bastos na Reunião de Câmara de 8 de fevereiro de 2021


Recentemente foram noticiados os atrasos registados na empreitada de requalificação do troço do IP3, entre os nós de Penacova e a ponte da Foz do Dão, numa extensão de 16 kms, iniciada em maio de 2019, com prazo de execução de 330 dias.


De imediato, o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, tomou posição denunciando o “atraso flagrante” deste trecho, assim como a indefinição que se mantém em relação às restantes empreitadas.


Sublinhe-se que as obras, neste trecho, são limitadas a uma mera “lavagem de cara”, como repavimentação e reposição dos equipamentos de drenagem e de segurança; pelo que, a manter-se este ritmo, quando estarão concluídos os trabalhos?


O Somos Coimbra lamenta profundamente não ter ouvido nem o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, nem nenhum dos representante do PS Coimbra a criticar o atraso inaceitável deste trecho e por derrapagem inerente, do cronograma global da obra, como se Coimbra pudesse manter-se à margem deste processo.


Esta é uma obra prioritária para a Região Centro e para o país, pelo que para o Somos Coimbra não é aceitável que os responsáveis políticos não exijam o melhor para o seu território. Nem o cumprimento dos prazos, nem a qualidade da solução em construção, aceitando uma obra que menospreza o planeamento de décadas, desrespeita o PRN2000 e que pouco ou nada contribuirá para a resolução dos problemas de nível de serviço e de segurança que aí se concentram.


Com esta solução, estamos a inviabilizar a construção de uma verdadeira autoestrada entre Coimbra e Viseu, ao mesmo tempo que estamos a abortar, por largas décadas, a continuidade da A13 que se manterá perdida nas margens do Ceira.

A solução engendrada evidencia uma grande falta de visão e inépcia dos representantes locais na defesa da região, constituindo-se como um entrave à competitividade e ao desenvolvimento económico da região de Coimbra.


Leia a primeira parte da intervenção da vereadora Ana Bastos aqui.


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