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#95

Boletim #95 (novembro de 2021)

Após a eleição vem o verdadeiro desafio



Nova missão deste boletim

O maior desafio do Movimento Somos Coimbra inicia-se agora: estancar a decadência de Coimbra e torná-la um Polo de Cultura e Desenvolvimento. O sucesso nas eleições de setembro passado, em conjunto com os nossos parceiros de coligação, só aumenta a nossa responsabilidade.

A orientação do boletim muda. Vamos passar a apresentar mensalmente uma súmula do que aconteceu no mês anterior de mais estrutural, mais transformador, no concelho de Coimbra, com particular atenção à intervenção da Câmara Municipal de Coimbra. Acompanharemos o cumprimento do nosso Programa Eleitoral, sem deixarmos de ter em conta que a realidade muda todos os dias e será necessário definir outros objetivos para a acompanhar.

Já não somos uma voz da oposição, a lutar contra uma gestão retrógrada, que tudo fazia de forma secretista. Agora damos voz a um enorme esforço coletivo de melhoria do concelho que, mesmo quando falhar em alguma coisa, não perderá o foco no objetivo último de lançar Coimbra numa trajetória de desenvolvimento sustentável.

“Iremos governar de forma transparente, inclusiva, participada, descentralizada e democrática” A antiga igreja do Convento São Francisco (agora Sala D. Afonso Henriques) encheu, no dia 18 de outubro, para a cerimónia de instalação dos novos órgãos autárquicos do município de Coimbra para os próximos quatro anos. José Manuel Silva tomou posse como novo presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra e referiu algumas das ações prioritárias do seu executivo: Trabalhar em conjunto com as principais instituições do concelho, tornar a autarquia eficiente e mais digital, desburocratizar e abrir portas ao investimento na cidade. “Iremos governar de forma transparente, inclusiva, participada, descentralizada e democrática, como sempre defendemos e afirmámos”, assegurou o autarca.

O recém-empossado presidente começou por agradecer ao anterior executivo e aos que estiveram ao seu lado na corrida eleitoral. José Manuel Silva garantiu que será com “seriedade e determinação” que o seu executivo irá gerir o futuro do município nos próximos quatro anos, considerando fundamentais os trabalhadores camarários para “o êxito dessa missão”.

O novo presidente falou ainda das prioridades imediatas do seu executivo. O autarca defendeu a importância de a Câmara “trabalhar em conjunto com as principais instituições do concelho, unindo esforços, aproveitando sinergias e multiplicando o imenso potencial de Coimbra”, revelando que a primeira reunião de trabalho, ainda informal e sem agenda, seria um almoço com o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, no dia a seguir à tomada de posse, pois “Temos muito para conversar e pensar, temos muito para trabalhar por e para Coimbra”.

Novo serviço de obstetrícia e neonatalogia de Coimbra vai ser construído nos Hospitais da Universidade

Num fulgurante cumprimento da medida 95 do Programa Eleitoral, menos de 24 horas depois de o Presidente da CMC ter tomado posse foi anunciada a localização da nova Maternidade de Coimbra e lançado o concurso de arquitetura. É uma demonstração prática muito clara da diferença que resulta de a CMC deixar de ser um obstáculo ao desenvolvimento de Coimbra, ainda para mais tratando-se de um assunto extremamente sério: a saúde das mães e dos recém-nascidos. Uma questão que estava embrulhada há pelo menos seis anos resolveu-se no espaço de poucas horas. É este o novo espírito que a cidade precisa de sentir.

O anúncio decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Coimbra, na manhã do dia 19 de outubro, numa conferência de imprensa conjunta do presidente do município, José Manuel Silva, e do presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Carlos Santos. Foi explicado que a escolha da localização foi feita “por razões fundamentalmente técnicas e por razões fundamentalmente clínicas”. Os múltiplos estudos técnicos defendiam unanimemente a necessidade de que a sua construção ser junto aos HUC, face à necessidade de garantir a segurança das grávidas. O concurso para o projeto de arquitetura foi lançado no próprio dia e o presidente do CHUC espera que a maternidade possa ser inaugurada em dezembro de 2024.

José Manuel Silva realçou que “é uma situação de emergência médica a construção da nova maternidade”, apoiando a decisão já comunicada à Câmara de Coimbra pelo Ministério da Saúde. “É preciso meter mãos à obra e lançar o concurso”, salientou, sublinhando que a construção do novo serviço estará integrada num “plano global de redefinição do trânsito e mobilidade do Hospital”.

Durante o anúncio, José Manuel Silva congratulou-se também com um aumento do ambulatório nos Covões, mas afirmou que vai ser encomendado um estudo, com o apoio do CHUC, para avaliar a fusão concretizada em 2011. “Queremos que, de uma vez por todas, o processo de fusão seja avaliado. Não só os resultados financeiros, como em termos clínicos e assistenciais”, notou. Caso o estudo demonstre que a fusão não foi positiva a Câmara terá “mais capacidade de reivindicação em relação aos Covões”.

Questionado sobre a demora do anúncio da construção quando todos os pareceres já há muito indicavam a localização agora definida, José Manuel Silva realçou que a Câmara de Coimbra “não pode continuar a meter o pau na roda”. “O serviço já vem tarde. Não podemos atrasar nem mais um dia”, constatou, salientando que a responsabilidade dos atrasos “é de vários governos e de vários ministros da Saúde”. E da anterior gestão autárquica, que tudo parava.

Reuniões da CM Coimbra serão mais democráticas e transparentes

Cumprindo mais uma promessa eleitoral, contida no programa de candidatura, a primeira reunião do novo executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, que decorreu no dia 22 de outubro, no Salão Nobre dos Paços do Município, marcou um momento de mudança, tornando as reuniões de câmara mais democráticas e mais transparentes. Apesar de ter carater extraordinário, a reunião foi aberta à comunicação social e aos munícipes e foi ainda transmitida online na página de Facebook e no YouTube do Município de Coimbra, ao contrário do que acontecia até à data. Uma mudança que se estende, claro, a todas as reuniões do novo executivo municipal.

A transparência da atividade do município é um dos elementos chave para o desenvolvimento do concelho, pois permite mobilizar um esforço coletivo, que é essencial. Se forem só os responsáveis do município a lutar pelo desenvolvimento do concelho este nunca acontecerá. A transparência responsabiliza todos os munícipes a trabalhar para esse objetivo partilhado.


Receber os munícipes nas reuniões da CMC

Na reunião de 8 de novembro da Câmara Municipal de Coimbra um munícipe esteve presente a apresentar uma situação que lhe dizia respeito. A liberdade de intervenção, o detalhe, a possibilidade de interação com os vereadores (inclusive com os vereadores da oposição, algo que na anterior gestão autárquica era vedado) é mais uma demonstração da nova atitude, dialogante e aberta, da atual gestão autárquica. Só com os munícipes se consegue gerir melhor.


Contacto com os manifestantes pelo clima

O Presidente do município veio à entrada da Câmara Municipal encontrar-se com os manifestantes que, no dia 5 de novembro, vieram reforçar a necessidade de lutar contra a mudança climática também em Coimbra, isto a propósito da cimeira do clima a decorrer em Glasgow. Numa demonstração de mudança de rumo da Câmara de Coimbra, o Presidente da Câmara reafirmou o seu empenho em cumprir a medida 72 do Programa Eleitoral (Desenvolver fortemente o Programa Municipal para as Alterações Climáticas). Não é fácil concretizar medidas que mudem a situação atual, mas temos de caminhar decididamente no sentido da neutralidade carbónica.

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