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Boletim #34 (7 de agosto de 2020)

Somos Coimbra propõe criação de Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Económico

 

 

Somos Coimbra propõe criação de Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Económico

Um dos principais problemas de Coimbra é a falta de emprego para os jovens, resultante da falta de uma estratégia de desenvolvimento económico que promova o investimento empresarial. A propósito desta temática o vereador José Manuel Silva lembrou, em recente reunião da Câmara Municipal, duas frases de um empresário de Coimbra num debate sobre o desenvolvimento económico da cidade: “A cidade de Coimbra, se não acelera o passo, fica para trás” e “existe mão-de-obra qualificada que sai das universidades, mas para a manter não basta atrair uma empresa, mas sim cem ou duzentas”.

Tal como o Somos Coimbra tem vindo a evidenciar, este é um dos maiores problemas de Coimbra, que leva a que o concelho tenha perdido uns catastróficos 54% dos residentes entre os 25 e os 29 anos, de 2001 para agora.
Nesse sentido, o Somos Coimbra propôs a criação de um Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Económico. No entanto, e como tem sido habitual por parte do presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), a proposta do Movimento teve mais uma vez direito a veto de gaveta, não chegando sequer a ser agendada, à semelhança de tantas outras propostas.

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Onde fica Coimbra na Visão Estratégica para a Recuperação Económica de Portugal 20-30?

O Governo entendeu solicitar externamente uma Visão Estratégica para a Recuperação Económica de Portugal 20-30 a António Costa e Silva. É recomendado que a visão nacional deste plano seja adaptada localmente. Foi o que fez o vereador José Manuel Silva, em recente reunião da Câmara.

Duas propostas muito interessantes e aplicáveis diretamente a Coimbra, não sendo propriamente ideias novas, são a criação de espaços geoeconómicos integrados, um conceito similar ao de área metropolitana, e a reconversão industrial, com reindustrialização.
Há quantos anos Coimbra não atrai um investimento de média dimensão numa nova empresa que venha de fora das fronteiras do concelho? Todos os poucos investimentos têm sido de empresas já instaladas no concelho. Coimbra tem estado dependente de serviços públicos, que têm vindo a ser emagrecidos, do turismo, gravemente afetado pela pandemia, e de alguma inovação ligada sobretudo à Universidade e ao Politécnico. É claramente insuficiente.
Um elemento central do plano Costa e Silva, diretamente aplicável a Coimbra, é a diversificação da economia, que deverá passar também pela aposta na bioindústria, na economia circular, e em geral pela reindustrialização. A CMC parece não ter percebido ainda nada do que se está a passar e talvez por isso não tenha sequer vergonha de anunciar que o seu investimento nesta frente são uns ridículos 40.000 euros no arranjo de um espaço para “coworking”.
Combater a lentidão dos processos de licenciamento, tornando os procedimentos menos burocráticos, mais rápidos e mais eficazes é crucial, como afirma Costa e Silva. Nesse sentido, o Somos Coimbra insiste na ideia que já apresentou: é urgente acelerar os processos de decisão dos projetos entrados na CMC com um programa simplex, com desburocratização e informatização e com a redução de taxas, libertando e atraindo novos investimentos.

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Projeto do Metrobus é demasiado importante para a cidade e não pode ser tratado de forma superficial

O projeto do MetroBus é aguardado pela população de Coimbra há mais de 30 anos, mas o secretismo continua a imperar, recordando práticas fascistas. Na última Reunião de Câmara, foi posta a votação a aprovação do projecto de execução do trecho Coimbra B-Portagem, mas mais uma vez apenas foi facultado ao executivo o parecer emanado pelos serviços técnicos da CMC e a memória descritiva do projeto, sem ser disponibilizada qualquer planta!
Sem acesso às peças desenhadas é impossível avaliar, entre outros aspetos, a adequação do traçado adotado, a pertinência da localização de cada paragem ou estação, a ligação funcional e operacional do cais às restantes redes e modos de transportes (como seja a existência de passeios que liguem o cais à rede pedonal envolvente, a estacionamentos próximos ou a praça de táxis ou a outros transportes públicos), a coerência e a adequação da tipologia das interseções entre a linha do MetroBus e a rede rodoviária, etc.
O Somos Coimbra considera que este projeto é demasiado importante para a cidade pelo que não pode ser tratado desta forma ligeira, superficial e obscura. Os vereadores Ana Bastos e José Manuel Silva propuseram que a discussão do processo fosse feita só depois de ser dado acesso à documentação em falta, com um pequeno adiamento de 3 semanas. O presidente da autarquia rejeitou a sugestão e ainda acusou o Somos Coimbra de estar “a meter o pau na toda”! Incrível.

Já houve demasiadas decisões erradas ao longo deste processo; o Somos Coimbra não passa cheques em branco a ninguém, pelo que se viu obrigado a votar contra este conjunto de generalidades que a CMC ilegitimamente apresentou para votação. Já o PSD, sem conhecer qualquer detalhe do projeto, foi conivente com a coligação PS-PCP e votou cegamente a favor, apesar de não saber o que estava a aprovar.

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As vozes dos resistentes da Alta

Guiados pelo olhar de comerciantes, os vereadores do Somos Coimbra, Ana Bastos e José Manuel Silva, tiveram oportunidade de conhecer a Alta da cidade de uma outra forma. Uma Alta sem dinamização, pouco iluminada, com poucos apoios e muito descrente em relação a melhores tempos. O Somos Coimbra registou estes desabafos e vai levar os diversos problemas levantados à Câmara Municipal.

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Boas férias!

O Somos Coimbra deseja a todos umas excelentes férias. O boletim informativo vai continuar a sair semanalmente, pelo que não faltarão leituras para preencher o tempo de férias.

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