Boletim #27 (19 de junho de 2020)
É urgente alargar a rede de ciclovias ao espaço urbano para permitir o seu uso nas viagens casa-escola, casa-trabalho e casa-espaço-urbano/lazer
É urgente alargar a rede de ciclovias ao espaço urbano para permitir o seu uso nas viagens casa-escola, casa-trabalho e casa-espaço-urbano/lazer
A ausência de ciclovias é a principal razão para o fraco uso quotidiano de bicicletas e outras modalidades ativas de transporte (skate, trotineta), pois a utilização partilhada das vias destinadas aos veículos automóveis é muito perigosa. Acresce que, nas atuais circunstâncias sanitárias, importa contrariar o retrocesso que representa a relutância ao uso dos transportes públicos e o regresso massivo aos automóveis e que tem consequências desastrosas para a mobilidade urbana e para o ambiente. As bicicletas, por serem de uso individual, também garantem o sentimento de segurança sanitária.
É indispensável elaborar e aprovar rapidamente um plano com a expansão da rede ciclável para a cidade e periferia de Coimbra. Entretanto, deve-se avançar de imediato para a formalização de ciclovias, ainda que de forma expedita (simples marcação no pavimento, uso de floreiras, outras soluções temporárias), tirando partido dos fluxos de tráfego atuais que se mantêm relativamente reduzidos e das fontes de financiamento previstas no âmbito da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa 2020-2030 (ENMAC 2020-2030). Essas soluções temporárias e flexíveis permitem ainda testar as soluções antes da sua formalização definitiva. Paralelamente, deve a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) chamar a si o mercado competitivo para disponibilização de sistemas partilhados de bicicletas (normais e elétricas), trotinetas e outras modalidades de micromobilidade.
Este é um momento de revalorização urbana e de reforço de políticas de mobilidade sustentável, o qual deve ainda ser aproveitado para definir e reforçar uma política estratégica de cidade verde, atual e inclusiva.
Somos Coimbra inicia eleições internas com processo inovador
Entre as 9h00 de 17 de julho e as 22h00 de 18 de julho, os cerca de 250 integrantes ‘formais’ do Grupo de Cidadãos Eleitores Somos Coimbra vão participar num processo eleitoral para eleger o Coordenador do Movimento e a Comissão Política para o próximo quadriénio.
A eleição vai decorrer por via digital, através da internet, num processo inovador em Portugal. Usa uma plataforma internacional reconhecida, que dá todas as garantias de rigor e confidencialidade, podendo cada um votar pelo computador ou por smartphone, o que permite uma maior participação e cumpre estritamente as recomendações das autoridades de saúde. Até ao próximo dia 9 de julho decorre o período de apresentação das listas, tendo já sido validado o caderno eleitoral.
Se quiser integrar formalmente o nosso movimento, contacte-nos. Todos não somos demais para o desafio de desenvolver Coimbra.
Concessão privada da Piscina de Celas por 40 anos prejudica interesse público
Na última Reunião de Câmara, sem prévio debate das alternativas possíveis, a CMC propôs um surpreendente processo de privatização da piscina de Celas e dos terrenos anexos durante 40 anos, sem definir qualquer obrigação de serviço público ou de regras que salvaguardem a utilização pública desse equipamento.
O Somos Coimbra considera que há um claro benefício aos privados, com prejuízo do interesse público, pelo que votou contra pois, nos termos propostos e durante este período, de várias gerações, passará a ser uma piscina exclusivamente privada, deixando este ónus para estas gerações futuras.
Lamentavelmente, continua a não haver uma Carta Desportiva do concelho que possa enquadrar devidamente esta proposta. A razão é simples, a CMC não tem uma política desportiva, limitando-se a decisões avulsas.
Ler mais informação aqui.
Projeto de MetroBus em Coimbra deve ser referência a nível nacional e até europeia
O projeto de MetroBus em Coimbra será o primeiro projeto de bus rapid transit (BRT) em Portugal, pelo que o Somos Coimbra tem afirmado insistentemente que importa transformar este projeto numa referência a nível nacional e até europeia. O pior que poderia acontecer a Coimbra é contentar-se com “migalhas” e deixar fugir essa referência para outras cidades como Braga ou Guimarães, que já iniciaram estudos de viabilidade para implementação deste tipo de sistema nas suas cidades.
Por isso, a CMC deve articular com a IP-Infraestruturas de Portugal todos os detalhes e projetos de especialidade, de forma a transformar este projeto num modelo de sucesso a ser replicado noutras cidades de média dimensão. Infelizmente, cada vez mais o ‘metro’ de Coimbra está a ser gravemente despromovido para uma mera linha de autocarro, que poucos problemas irá resolver.
O Somos Coimbra considera inaceitável que, em muitos locais, o domínio de intervenção se limite praticamente ao espaço canal do BRT, como se de um canal vedado e estanque se tratasse. No trecho agora submetido à aprovação (Portagem-Alto de São João), o BRT atravessa espaços urbanos ou com potencial urbanístico, pelo que importa alargar o domínio de intervenção e incluir, como parte integrante do projeto, as correspondentes ligações pedonais e cicláveis entre as estações e as bolsas urbanas com maior potencial de procura.
Ler mais informação aqui.
A freguesia aos olhos da equipa Somos Ceira
Uma terra que vista do céu revela a sua beleza particular e o enorme potencial para se tornar uma referência no Município de Coimbra. Apaixonante e de uma natureza vibrante, com as águas do rio Ceira. A equipa do Somos Coimbra de Ceira apresenta a freguesia como nunca a viu.
Ver vídeo aqui.