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CMC aprova duas soluções incompatíveis para a Praceta Mota Pinto em apenas 4 meses

O executivo socialista da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) cometeu a proeza de aprovar dois desenhos incompatíveis para a Praceta Mota Pinto, num curto espaço de tempo, e em ambos os casos de forma enganadora para o restante executivo.


Em outubro de 2019, aquando da discussão do estudo prévio da linha do hospital do Metrobus, o PS propôs a aprovação da solução desenvolvida pelas Infraestruturas de Portugal, forçando a sua aprovação sem dar acesso aos correspondentes estudos, tal como foi relatado aqui.

Projeto aprovado para em Reunião de Câmara, a 7 de outubro de 2019


Já recentemente, em janeiro de 2020, e com base num estudo de tráfego falso, o PS voltou a fazer aprovar um novo reordenamento para a Praceta Mota Pinto, tal como foi referido pelo Somos Coimbra aqui.

Projeto aprovado para em Reunião de Câmara, a 13 de janeiro de 2020


Mas, caricaturalmente, as duas soluções para o mesmo local são incompatíveis. E as incongruências não terminam. A aprovação da segunda proposta foi feita a 13 de janeiro de 2020, durante o período de discussão pública, que decorreu até 20 de janeiro, da avaliação ambiental aplicada à Linha do Hospital do MetroBUS, que inclui a primeira solução. Qual a solução que vai prevalecer para a Praceta Mota Pinto?


É ainda de recordar que, em ambas as votações, o PSD votou favoravelmente os projetos da requalificação da Praceta Mota Pinto, mesmo sem ter tido acesso aos estudos referidos, apesar de ironicamente o reconhecer.


O Somos Coimbra lamenta profundamente a incompetência com o que o PS gere os destinos da autarquia, num profundo desrespeito pelos munícipes e com uma enorme falta de transparência. O Partido Socialista está a meter o pau na roda no projeto do Metro Mondego, ao aprovar duas soluções conflituantes para o mesmo local!


O Somos Coimbra ressalva ainda que tem insistido permanentemente na relevância que o projeto do Metrobus assume para a cidade, seja pelo potencial de transformação de hábitos de mobilidade, seja pela oportunidade que o mesmo assume na transformação do espaço público urbano. E, desta forma, por ter consciência da enorme relevância do projeto para Coimbra, da sua insuficiência para responder às necessidades de mobilidade da cidade, o Movimento não se revê nem aceita a forma superficial e simplista com que este está a ser gerido.

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