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Boletim #68 (2 de abril de 2021)

Somos Coimbra propõe criação de Centro de Investigação em Medicina Preventiva e Saúde Comunitária

Somos Coimbra propõe criação de Centro de Investigação em Medicina Preventiva e Saúde Comunitária

Na passada Reunião de Câmara, o executivo socialista deu a conhecer aos vereadores o Perfil Municipal de Saúde. Tal como alertou o Somos Coimbra na altura, muitas das conclusões que este relatório apresenta são particularmente preocupantes e colocam a nu as inúmeras fragilidades sociais do concelho.
Este relatório permite ainda perceber que há muito trabalho pela frente, mas também que a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) tem descurado uma intervenção mais proficiente nas questões económicas e nos problemas humanos e sociais do concelho.
De forma a contrariar essa tendência, o Somos Coimbra propôs que seja criado em Coimbra, por iniciativa da CMC e em colaboração com a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, a Administração Regional de Saúde do Centro e o Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, um Centro de Investigação em Medicina Preventiva e Saúde Comunitária. O objetivo é que esta estrutura possa colaborar na estratégia municipal de Saúde; acompanhar e efetuar investigação científica em todo o processo relacionado com o diagnóstico, medidas de intervenção e respetivos resultados, sempre com o propósito de avaliação e melhoria contínua da Saúde do concelho de Coimbra, com o potencial de abranger outros concelhos contíguos.
A proposta foi feita pelo vereador José Manuel Silva na passada Reunião de Câmara e o Somos Coimbra já pediu formalmente o agendamento da mesma para a próxima reunião camarária. O Somos Coimbra espera que esta não seja mais uma das centenas de propostas apresentadas pelo Movimento a terminar na gaveta da coligação PS-PCP.

Ler intervenção na íntegra aqui.

Iluminação pública: Má gestão do executivo socialista custa à cidade 1,5 M€ por ano

A CMC gasta aproximadamente 2,3 milhões de euros (M€) por ano em iluminação pública, mas poderia gastar apenas cerca de 800 mil euros se as luminárias usadas fossem todas de tecnologia LED.
Ao longo da última década muitos municípios têm vindo a substituir as velhas luminárias de vapor de sódio e de mercúrio por luminárias altamente eficientes de tecnologia LED (light-emitting diode), atingindo poupanças superiores a 60%, com períodos de retorno de 5 a 6 anos. Recorde-se que foi com esse objetivo que, em 2013, o Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra tentou envolver a CMC num projeto-piloto de contratos de desempenho energético, em andamento no âmbito do projeto europeu Transparense. A CMC, pela mão do Partido Socialista, escolheu nada fazer.

Com um investimento inferior a 10 M€ ter-se-ia conseguido uma redução da fatura de eletricidade em cerca de 1,5 M€ por ano. Como passaram oito anos, já se teriam poupado cerca de 12 M€ pelo que, como os juros estão muito baixos, o investimento estaria pago e o concelho teria mais 1,5 M€ para investir, todos os anos.

Em vez disso, em 2017, a CMC celebrou um protocolo com a EDP para substituir progressivamente as luminárias por tecnologia LED. Contudo, e sendo esta empresa a fornecedora de energia elétrica à CMC para fins de iluminação pública, esta tem interesse direto em vender mais energia e em retardar e prolongar o mais possível essa substituição no tempo. Por isso, e face aos objetivos pouco ambiciosos estabelecidos por esta empresa, que passam pela substituição de pouco mais de 200 mil luminárias por ano em todo o país, o ritmo de substituição é tão lento que levará décadas a cobrir todo o concelho. Na última Reunião de Câmara, a vereadora Ana Bastos questionou o presidente da autarquia, Manuel Machado, sobre este protocolo e ficou, mais uma vez, sem qualquer resposta.

De forma a contrariar esta tendência, o Somos Coimbra propôs várias medidas para a instalação de um sistema de iluminação pública eficiente e inovador assente em tecnologia LED e num sistema de telegestão; bem como sugeriu à CMC a criação da Agência de Energia de Coimbra, que estude este e outros mecanismos que, não só podem poupar muito dinheiro ao município, como são uma contribuição forte na luta contra as alterações climáticas e diminuem a grave dependência energética externa de Portugal.

Cartoon da autoria do Movimento Humor

Ler mais informação aqui.

CMC vai aderir ao Programa Municípios Zero Resíduos, depois de aprovada moção do Somos Coimbra na Assembleia Municipal, com a abstenção da CDU?
Será que a CMC vai aderir ao Programa Municípios Zero Resíduos, depois de o Grupo Municipal do Somos Coimbra ter apresentado uma moção com esta proposta na Assembleia Municipal, realizada a 26 de março? A proposta foi aprovada por todas as forças políticas, com exceção da bancada da CDU, que se absteve.
A proposta do Grupo Municipal do Somos Coimbra decorre dos dados do recente Perfil Municipal de Saúde, em que é evidenciado que o município envia para serem depositados em aterro 29,9% dos resíduos sólidos urbanos produzidos no concelho, muito acima dos municípios de Lisboa e do Porto, com 7,6% e 3,3%, respetivamente, embora estes últimos valores se devam ao forte recurso à incineração.

Porém, também o valor percentual apresentado pelo município de Coimbra quanto à reciclagem de resíduos, 13,8%, sendo superior à média do Continente (12,5%), fica aquém das percentagens atingidas por Lisboa e Porto (17,0% e 16,5%, respetivamente).

Ficamos agora a aguardar para ver se a Câmara cumprirá, ou não, esta proposta do Somos Coimbra, agora transformada em recomendação da Assembleia Municipal

Ler intervenção na íntegra aqui.

Somos Coimbra visitou a feira do Bairro Norton de Matos e a falta de condições é evidente

No passado fim de semana, o Somos Coimbra visitou a feira do Bairro Norton de Matos e foi surpreendido pela falta de condições no local. Não há nem uma torneira, nem uma casa de banho, o que não se compreende e não é próprio de um país civilizado. Mas, sobretudo, ainda em pandemia, não se entende a forma como, sem necessidade, foram hiperconcentrados os vendedores de produtos alimentares, sem sequer ser possível guardar distâncias de segurança, com as bancas sem espaço mínimo de movimento.

Pelas marcações no chão, também já se percebe que quando a feira for completamente reaberta, depois do confinamento, as coisas não vão correr da melhor forma, porque os espaços de venda estão mal dimensionados. Os vendedores não estão nada satisfeitos e lamentam não serem devidamente ouvidos. Com alguma insensibilidade, as limitações de saúde de alguns vendedores não são respeitadas nem atendidas, como o Somos Coimbra verificou.

O Movimento gostaria e sugere, para bem de todos, vendedores e clientes, que a planificação dos espaços de venda seja repensada e redimensionada.

Ver mais aqui.

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