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"Como é que Coimbra pode ser mais sustentável?" - Contributo do SC para a Coolectiva



A Coolectiva perguntou aos diversos líderes políticos da cidade "Como é que Coimbra pode ser mais sustentável em termos ambientais?", no âmbito da habitual rubrica "Questões Coimbrãs".


José Manuel Silva, líder do Somos Coimbra, respondeu em nome do Movimento, num contributo que aqui transcrevemos:


"O Somos Coimbra já apresentou inúmeras propostas nas reuniões da Câmara, que passaremos diretamente a enumerar, por questões de economia de espaço, constituindo-se agora como propostas para o futuro da nossa governação da Câmara:

1 – Apresentação de uma candidatura a ‘Capital Verde Europeia’, o que permitiria desenhar e implementar uma estratégia verde de sustentabilidade ambiental na cidade de Coimbra.

2 – Sugerimos, no ano 2020, que a Câmara declarasse simbolicamente o concelho de Coimbra em emergência climática e ambiental, em conformidade com a Agenda 2030 das Nações Unidas, e, sobretudo, que agisse em conformidade.

3 – Constituição de um Conselho Consultivo Estratégico para a implementação no concelho da Política dos 5 Rs: Reduzir, Reutilizar, Recuperar, Renovar e Reciclar.

4 – Revisão da política dos Espaços Verdes de Coimbra, numa estratégia de renaturalização dos espaços verdes e humanização da artificialidade do meio urbano.

5 Iniciativa integrada para plantação anual de 100000 árvores autóctones no concelho de Coimbra. O número de árvores plantadas por ano pela CMC é irrisório. Cada euro gasto na plantação de árvores tem um retorno de cerca de 5,82 euros em benefícios públicos. Melhorar o “uso das árvores nas cidades” para fazer face ao triplo desafio “energia, clima e biodiversidade”, é a proposta da nova European Alliance Cities for Trees.

6 – Atualização do conceito de “Anel Verde Central” (de articulação entre os espaços verdes públicos históricos e as margens do rio), já referenciado no Plano Costa Lobo. A Arq. Maria Rita Fonseca, num estudo sobre os espaços verdes de Coimbra, refere que “nas últimas quatro décadas … o tecido urbano de Coimbra resulta sobretudo de operações isoladas, desarticuladas e incoerentes".

7 – O conceito de “Smart City”, baseado na cidade criativa e sustentável que faz uso da tecnologia em prol do seu desenvolvimento, assumindo o cidadão como personagem central desse processo, está a transformar o mundo e surge associado a diferentes áreas, destacando-se a gestão de recursos, logística, ambiente, energia, mobilidade e governação inteligente.

8 – Perfilam-se fontes de financiamento na área da mobilidade suave. Propusemos a discussão de um plano de expansão da rede de ciclovias abrangendo o centro urbano e a 1ª orla suburbana, conforme as metas traçadas na ENMAC 2020-2030.

9 – O fomento da utilização generalizada dos transportes públicos e da mobilidade elétrica é essencial e tem de ser integrado num Plano de Mobilidade e Transportes, que não existe em Coimbra.

10 – Reforçar e reorganizar a política de recolha de lixo e limpeza de todo o concelho, particularmente das áreas mais vulneráveis.

11 – Queremos Coimbra um concelho livre de glifosato, para bem da Saúde Pública.

12 – Coimbra deve avaliar a sua pegada ecológica.


Por falta de espaço, não podemos continuar, mas fica bem vincada a filosofia ambiental, que estará presente em todas as políticas do movimento Somos Coimbra."

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