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Boletim #23 (22 de maio de 2020)

PME Líder e PME Excelência: Coimbra estagnou muito longe do pódio

 

 

 

 

PME Líder e PME Excelência: Coimbra estagnou muito longe do pódio

Uma forma eficaz de aferir a real valia da atividade económica em Coimbra é ver quantas PME Líder e PME Excelência têm sede no concelho, por comparação com os outros concelhos do país. Nesse sentido, o Somos Coimbra analisou os dados dos últimos cinco anos (de 2015 a 2019) em relação ao concelho de Coimbra, em ambas as variáveis (PME Líder e PME Excelência). Conclui-se que, apesar de algumas oscilações a nível absoluto no número de empresas e na posição relativa, o concelho está em plena estagnação e longe dos lugares cimeiros. Desaproveitando o seu enorme potencial, Coimbra foi completamente ultrapassada por concelhos como Leiria, Sintra, Braga, Vila Nova de Gaia, Barcelos, Guimarães, Maia, Vila Nova de Famalicão, Santa Maria da Feira, Loures, Cascais, Matosinhos ou Funchal [ver dados de 2019 aqui].
Com mais de 25 anos da atual governação socialista, Coimbra tem oscilado entre as posições 13ª e 26ª, quer em PME Líder quer em PME Excelência, o que revela a sua falta de atratividade. É notório que há imensos anos que não se regista qualquer investimento produtivo relevante vindo de fora do concelho.

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A saga dos transportes na zona norte… A culpa é da Covid ou da CMC?

Depois de meio ano de estudos, a Junta da União de Freguesias de Souselas e Botão e a população da zona norte continuam à espera de uma resposta da CMC relativamente à expansão da cobertura dos SMTUC àquela União de Freguesias.
Desde o primeiro momento que, alavancadas pelo movimento Somos Coimbra (SC), quer a zona sul quer a zona norte do concelho se posicionaram na linha da frente das contestações, exigindo melhores transportes públicos municipais. Também o PART (Programa de Apoio à Redução Tarifária), criado pelo Governo em 2019, veio dar um grande impulso no sentido das Autoridades de Transportes aumentarem a oferta de serviços, podendo para tal recorrer a até 40% da dotação atribuída no âmbito do programa. Aberta essa janela de oportunidade, a CMC, em 2019, recorreu a essa verba (cerca de 400 mil euros) para internalizar, nos SMTUC, 5 das 9 carreiras municipais anteriormente asseguradas por operadores privados e que operavam na zona sul (Cernache, Antanhol, Palheira, etc).
Esta medida foi prontamente apoiada pelo Somos Coimbra, que de imediato também denunciou o tratamento discriminatório e a marginalização negativa da zona norte do concelho, ao ser abandonada em todo este processo. O Somos Coimbra não pode aceitar que a CMC continue a demitir-se das suas obrigações em relação à zona norte da cidade, agravando desigualdades sociais e económicas.

Não são aceitáveis mais adiamentos indeterminados. Exige-se uma tomada de posição concreta, devendo a CMC assumir o que já deveria ter assumido em 2019: a internalização urgente dos transportes municipais na zona norte. Afinal o que podem esperar as populações da zona Norte? A política de transportes é um instrumento que deve contribuir para a coesão social do concelho de Coimbra, sendo obrigação da CMC eliminar assimetrias discriminatórias e desigualdades no acesso ao transporte.

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Falta de transporte escolar: Rui Soares em declarações ao “Diário de Notícias”
«Só na freguesia de Souselas, nos arredores de Coimbra, há 25 alunos sem transporte. Mas são muitos mais na escola onde estudam, a Avelar Brotero, em Coimbra. No Algarve, a escola Pinheiro e Rosa tem cerca de 60 alunos espalhados pelas zonas rurais, que ficaram com apenas uma carreira desde que a empresa de transportes entrou em lay-off. As autarquias estão a tentar salvar o problema. (…) "Só na minha freguesia tenho identificados 25 adolescentes nessas circunstâncias", disse ao DN Rui Soares, presidente da Junta de Souselas e Botão, que pediu apoios às IPSS's locais para garantir o transporte dos alunos, ainda não totalmente garantido. "Há uma carreira às 7 da manhã, mas os alunos só têm aulas às 13.30", disse o autarca, cientes de que a responsabilidade dos transportes escolares está entregue às autarquias locais. No seu caso, nem esperou que a Câmara o fizesse, e avançou com a solução. "Isto prova que deviam ter acautelado o fecho da escola que tínhamos aqui, e que agora está fechada, com todos os equipamentos ao abandono, enquanto os miúdos estão nesta situação - quando tinham uma escola à porta de casa", acrescenta Rui Soares, referindo-se ao caso Instituto Educativo de Souselas, que com os cortes do Governo nos contratos de associação acabou por fechar as portas. Todos os alunos das aldeias à volta de Souselas foram transferidos para escolas de Coimbra. Entre esses estão os tais 25 que agora precisam de transporte, desde que a empresa Transdev suprimiu as carreiras, à conta do lay-off a que aderiu.».

 Ver reportagem do “Diário de Notícias” na íntegra aqui.

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