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Somos Coimbra apela para uma rápida generalização do teletrabalho na CMC


O Somos Coimbra apela para uma rápida generalização do teletrabalho na CMC e para que os trabalhadores de serviços camarários encerrados deixem de ser obrigados a deslocarem-se, sem funções, para salas fechadas, expondo-se uns aos outros.




Com a declaração do estado de emergência a UC suspendeu, e muito bem, toda a atividade presencial na Universidade, com exceção dos serviços mínimos. A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) não teve a mesma atitude ao contrário de muitas outras Câmaras do país, que de forma quase generalizada, aprovaram o regime de teletrabalho, rotatividade ou desfasamento de horários, disponibilizando plataformas e meios informáticos complementares.


Em nome da Saúde Pública e devido ao grave momento que se vive, com aumento acelerado dos casos positivos a COVID-19 em Coimbra, o Somos Coimbra apela à Câmara, e à maioria PS-PCP que a governa, que tenha bom senso e deixe de obrigar os trabalhadores a deslocarem-se das suas casas e juntarem-se nas instalações que estão encerradas, como os complexos desportivos, a Casa da Cultura e o Convento de São Francisco, por exemplo, com riscos para os próprios, suas famílias e de todos os que deles dependem. 


No cúmulo da falta de bom senso, imagine-se que até os nadadores salvadores são obrigados a deslocarem-se para as piscinas, que estão encerradas. Os exemplos de situações semelhantes são múltiplos. Também na autorização do teletrabalho são colocadas dificuldades ilegais, atrasos e outros obstáculos artificiais, que devem ser imediatamente removidos.


Os serviços camarários presenciais devem ser reduzidos aos mínimos absolutamente essenciais e o respeito pela saúde dos trabalhadores da Câmara, e de todos os munícipes, deve ser colocada no primeiríssimo plano das preocupações e decisões dos dirigentes da CMC.

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