top of page

Movimento Somos Coimbra compromete-se a levar o MetroBus ao Polo I da UC


Fotografia Ana Zayara, "Notícias UC"


O Movimento Somos Coimbra tem repetidamente alertado para as múltiplas fragilidades do MetroBus, que colocam em causa a sua viabilidade quer técnica quer económica. Uma das mais evidentes é o facto de o traçado previsto para a Linha do Hospital passar apenas na Praça da República, o que significa que muitos utentes do Polo I da Universidade de Coimbra (UC) não o usarão, mantendo-se o pandemónio de carros que atualmente invadem aquele espaço histórico e monumental. É inexplicável que a substituição do modo ferroviário (metro ligeiro de superfície) pelo rodoviário (MetroBus), que assegura uma maior flexibilidade, resulte na redução de cobertura geográfica, deixando de servir uma das zonas mais congestionadas da cidade, quando a passagem pela praça D. Dinis não apresenta nem dificuldade técnica nem custos relevantes.


O Movimento Somos Coimbra assume desde já, perante os eleitores, o compromisso de levar o MetroBus à Praça D. Dinis, caso seja escolhido para liderar a Câmara Municipal de Coimbra.


O Partido Socialista, confrontado por esta grande limitação do projeto, tem proposto remendos que nada mais são do que isso: criar uma linha dos SMTUC entre a Praça da República e o Polo I e, mais recentemente, colocar uma torre com um elevador junto às Escadas Monumentais. A linha Praça da República - Polo I obriga os passageiros a mais um transbordo, com a incerteza, desconforto e perda de tempo que isso representa, o que afastará inúmeros passageiros. O elevador junto às Escadas Monumentais, como vemos pelo exemplo do elevador do Mercado, para além de não ter capacidade para servir simultaneamente muitas pessoas, tenderá a estar inoperacional com frequência e por longos períodos de tempo, caindo rapidamente em descrédito, pois nunca se sabe se funciona ou não. Para além de o impacto paisagístico dessa solução, na zona classificada pela UNESCO, carecer ainda se ser analisado.


Acresce que qualquer destas duas soluções transfere custos que deveriam ser assumidos pelo Governo, que gerirá o MetroBus, para a Câmara Municipal, que ficará com o encargo da manutenção e operação do elevador e da linha dos SMTUC, o que é injusto para os cidadãos de Coimbra que terão de suportar, de forma permanente, os erros do projeto inicial.

É claro que é melhor ter estes remendos do que nada, mas o Movimento Somos Coimbra não se conforma com esta forma pequenina e míope de atuar, que tem levado à progressiva decadência de Coimbra e à novela interminável do Metro do Mondego. O Metro é um sistema estruturante da cidade e não pode ser gerido com prejuízo do próprio sistema, dos utilizadores e de Coimbra.


Não há razão nem técnica nem económica para o MetroBus não ir à Praça D. Dinis. O Movimento Somos Coimbra concretizará esse desígnio.

Comentarios


bottom of page