No passado dia 21 de janeiro foi apresentado na Universidade de Coimbra um investimento de enorme relevância para Coimbra: a criação do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento, com um valor de 50 milhões de euros (ME), através de um financiamento direto da Comissão Europeia de 15 ME, e o restante da CCDRC e da própria Universidade. É dos maiores investimentos em Coimbra nos últimos anos e não pode falhar. O Instituto vai ficar alojado num novo edifício no Polo III, o Biomed, cujo projeto está pronto, e para o qual já há financiamento de cerca de 18 ME.
Para começar a ser construído precisa apenas que a Câmara Municipal autorize a sua construção. A Universidade propôs um loteamento para o Polo III, que naturalmente precede o licenciamento do edifício em si. Foi aprovada, com o voto contra do Movimento Somos Coimbra, uma proposta do Partido Socialista para alteração da Praceta Mota Pinto que difere, sem fundamentação alguma, da solução apresentada pela Universidade, pelo que vai atrasar o processo. Na apresentação do dia 21, o representante da Comissão Europeia foi muito claro no seu discurso: o financiamento terá de ser devolvido se os compromissos assumidos não forem concretizados em tempo. Se a Câmara Municipal não aprovar rapidamente o loteamento do Polo III, e depois do Biomed, comprometerá um dos maiores investimentos em Coimbra dos últimos tempos. O Partido Socialista está a por o pau na roda no desenvolvimento de Coimbra, pois a Universidade anda há vários anos a tentar construir o Biomed e a Câmara Municipal ainda não deu autorização para a sua construção.
Se o Partido Socialista se preocupasse com o desenvolvimento de Coimbra teria resolvido muito rapidamente todas as questões pendentes e já teria levado a aprovação do loteamento e do edifício à reunião da Câmara. Se o Biomed não começar a ser construído muito rapidamente, o Movimento saberá bem de quem é a responsabilidade: do Partido Socialista. O Movimento Somos Coimbra irá acompanhar o processo com toda a atenção.
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